sábado, 27 de outubro de 2012

O que é ser racional?


     

Todos nós sabemos que somos animais, mas mais do que isso, somos um ser racional e é essa a nossa principal distinção. Mas afinal, o que é ser racional? 

Ao longo de várias aulas, o conceito de racionalidade foi expressado várias vezes (quer pelo professor, quer pelos alunos) sem nunca ter sido esclarecido de forma clara, tornando-se assim uma ambiguidade. Vejamos então o que este significa…
Um ser racional é um ser sensato, objectivo, prudente, que age de forma correta, direita. Para tal, a racionalidade funde-se com a ética, uma vez que esta é a disciplina que se dedica aos estudos dos valores morais e princípios ideais do comportamento humano.
Ser racional significa agir em conformidade com a razão, pois a razão é o que move o ser humano, é o que o faz saber distinguir do certo e do errado, condicionando assim os seus actos e decisões. A vida do Homem na sociedade é medida na razão.


Assim, agimos de modo racional quando as acções que praticamos no presente vão de encontro ao que desejamos para nós no futuro, sendo assim necessária uma deliberação por parte do agente, onde se consideram as consequências da prática dessa mesma acção. E esta é a base da racionalidade, ter objectivos, planos e nos comportarmos de modo a que esses sejam realizados.

Em suma, ser racional é somente levar em conta as consequências dos seus atos, não excluindo aqui os comportamentos emocionais. 



Bibiana Monteiro

A Especificidade do Ser Humano


Como já sabemos, o ser humano divide-se em três tipos de ser: o ser biológico, o ser histórico e o ser social e cultural.
O Homem é o único ser vivo que age, todos os outros reagem.

Para compreendermos o que distingue a acção humana da reacção animal, é necessário sabermos o que as diferencia.

A consciência e a intencionalidade é o que vai diferenciar o ser humano de outros seres.
Assim, a consciência é caracterizada pela intencionalidade, porque ela é sempre a consciência de alguma coisa.



Essa intencionalidade é a essência da consciência que é representada pelo significado, o nome pelo qual a consciência se dirige a cada objecto.

É evidente que o ser humano é também um ser animal e, por isso, muitos dos seus comportamentos têm uma base comum, ou seja, biológica e instintiva.







Miguel Lopes

sexta-feira, 26 de outubro de 2012


Será que temos liberdade?





Estamos habituados a que a liberdade seja uma característica própria do ser humano. Filósofos, poetas, escritores… Todos dizem que o ser humano é um ser livre! Contudo não passa de uma ilusão, e a liberdade que se fala não é tão “ilimitada” quanto isso!
Como alguns animais, o ser humano vive em sociedade, isto é, num sistema cheio de regras e costumes que nos ditam o que é considerado “normal” e “anormal”. E como ser social, cada individuo tem que cumpri essas “leis” para se inserir na sociedade.
Numa cultura muçulmana, onde as “leis da sociedade” são mais influenciadas pela religião, e se caracteriza por uma sociedade onde as mulheres são tratadas de forma diferente dos homens e estas tem que estar submetidas à vontade dos maridos, pais, irmãos, se uma mulher se der à liberdade de “quebrar as regras” e exprimir o que pensa e fazer o mesmo que os homens, ela irá ser posta à parte da sociedade e talvez julgada por isso!
Além de uma sociedade que nos “prende“ a liberdade, nós não deixamos de ser seres vivos! Somos um conjunto de necessidades e vivemos para as satisfazer. Até aí não podemos ter a liberdade de escolher se queremos ou não realizar as necessidades que nos qualifica como seres vivos!
Portanto, mesmo sendo o ser humano diferente do restante reino animal por ter liberdade, essa característica é mais uma ideia do que uma realidade, não a desvalorizando, mas também não ilimitada como julgamos ter.

Andreia Dias

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Marionete da Sociedade


“Não é a consciência do homem que lhe determina o ser, mas, ao contrário, o seu ser social é que lhe determina a consciência”. Karl Marx

 Todos são capazes de concordar que as características sociais do homem se obtém pelas relações que o mesmo mantém com a natureza da sociedade onde desenvolve as suas actividades  Quer isto dizer que nenhum ser humano nasce pronto, mas é produto do meio em que vive.

É verdade que nascendo num meio livre, o indivíduo têm a capacidade de escolher o seu caminho e as suas ideias, mas a realidade é que essas escolhas não são tão livres como se fazem entender. O homem pode criar a sua “história”, só não o pode fazer nas condições por ele escolhidas, uma vez que essas condições estão previamente impostas pela sua sociedade.

Na possibilidade de se afirmar que quem manda no ser humano é a sua consciência, a resposta é que a consciência é na realidade um atributo do pensamento humano. Não é de facto um espaço de conhecimento verdadeiro, mas sim um espaço onde são depositados os valores incutidos pela sociedade.  

Assim, dizer que o homem é um produto da sociedade, é também dizer que o homem é fruto da educação. Analisando a expressão, é legitimo afirmar que educação e sociedade se relacionam e se influenciam mutuamente. Ou seja, os hábitos da sociedade provém da educação bem como a educação provém dos hábitos da sociedade.

Em suma, a sociedade e as suas múltiplas relações são as responsáveis pela formação do indivíduo e pelo seu papel no mundo, bem como todas as consequências que dele possam advir.

                                                                   Inês costa

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Integração Social

Há uma lista quase indeterminável de definições possíveis para definir o que é a Integração Social, portanto este texto será um texto de opinião, onde irei referir a minha perspectiva sobre o que é a Integração Social.
É claro que gostaria de poder dizer que todos os indivíduos possuem a mesma facilidade de integração, bom de facto não é isso que acontece, a discriminação por parte de algumas pessoas que têm uma mente fechada ou até mesmo retardada, não são capazes de tratar um individuo deficiente, um pobre ou até mesmo alguém com uma religião diferente, da mesma forma como tratariam um médico, um rico ou um famoso. É necessário provar por a­+b a estas pessoas que levam avante a descriminação, que a sociedade irá cada vez mais vacilar a nível cultural e por conseguinte não evoluir como o que seria de esperar. Neste ponto só há razões para que cada um de nós mude o rumo á descriminação para que esta deixe de existir.
A sociedade de hoje tem apostado em redes sociais como um meio de integração social e esta aposta na maioria das vezes tem dado frutos, as pessoas têm tirado proveito para conhecer pessoas de culturas e raças diferentes, é claro que surge a pregunta: o que pesará mais na balança, aspectos positivos ou negativos a quem adere às redes sociais? Pessoalmente acho que há uma crescente informação sobre os perigos que correm, o que tem jogado a nosso favor, há que agir em duas frentes: uma continuar a chamar a atenção, outra apelar aos pais para que as crianças sejam com frequência vigiadas quando utilização a internet. Sabemos que erradamente há pessoas que dão informações a mais e que deste modo colocam por vezes as suas vidas em perigo, mas há uma tendência para que este aspecto diminua.
Espero que a sociedade haja de uma melhor forma, para que a Integração Social seja apenas vista como um rosa sem pontos negros. Adoraria que assim fosse!
 Tânia Pinto

Ratos de laboratório...


O que a sociedade faz aos seres humanos é de certa forma comparável ao que um labirinto faz ao rato.
A estrutura do labirinto molda o comportamento do rato, em primeiro lugar, limitando os tipos de respostas que pode dar e, depois, reforçando umas e não outras.

Para saber mais:

Teoria do reforço, Wikipedia

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

O Homem molda-se?


Assassinos Natos, de Oliver Stone, é uma comédia onde toda a trama esta à volta de duas personagens, Mickey e Mallory Knox, interpretados respetivamente por Woody Haneliam e Juliet Lewis.

Nesta sequela, ambas as personagens têm passados tenebrosos e acabam por se tornar na vida adulta assassinos impiedosos que matam as suas vítimas sem razão aparente. Ora, o visionamento deste filme leva-nos a uma questão fulcral: será que o ser humano é um produto do que vive ou mau género nasce connosco? Na minha opinião, a resposta é linear, o Homem desenvolve a sua personalidade em função do que vive, do que observa, do tipo de pessoas que se cruzam na sua vida, da sua educação, do país onde vive, dos problemas que enfrenta, da religião onde foi educado, dos seus princípios orientadores e muda o seu comportamento consoante a alteração destas variáveis.

Assassinos Natos retrata perfeitamente este facto, pois Mallory knox foi sujeita durante toda a sua vida a violações por parte do pai, crime que era encoberto pela sua mãe. Quando Mickey surge na sua casa, os dois acabam por matar os pais de Mallory libertando-a dos monstros que destruíram a sua vida e do seu irmão. No entanto, certamente que todos sabemos de exemplos de pessoas que vivendo, por exemplo, no mesmo mau ambiente familiar e num bairro degradado, uma delas se torna um ser humano orientado por bons princípios e outro um criminoso. Bom, esta é uma questão sobejamente complexa, que nos faz pensar que crescer num ambiente hostil não é justificação para qualquer ato, porque embora a nossa personalidade tenha determinadas características em função do contexto social em que estamos inseridos, o homem tem sempre o livre–arbítrio de escolher a melhor opção para si: ou perpétua o ambiente de terrorismo em que cresceu ou contribui para melhorar a vida de pessoas, que tal como ele, viveram experiencias traumáticas.

Para reforçar este argumento, dou o exemplo de pessoas que são presas e que depois de cumprirem a sua pena mudam completamente arrependendo-se de ter escolhido a opção errada e se tornam verdadeiros exemplos, até para pessoas que nunca cometeram um único delito. No meu entender, essas são pessoas inteligentes e que por alguma razão conseguiram mudar de rumo.

Mallory e Mickey Knox viveram assombrados por uma vida que deixaram que fosse previamente condenada pelos fantasmas que assombraram a sua juventude e nunca se aperceberam que só estavam a dar continuidade ao pesadelo que sofreram.

Em jeito de conclusão, penso que há traços da nossa personalidade que ficam marcados pelas nossas vivências, mas é nossa escolha dar continuação ao que vivemos ou alterar a nossa vida.

Quero ainda deixar claro que este artigo foi elaborado com base da minha opinião pessoal, mas como referi anteriormente, sou uma pessoa que sofreu varias influências na sua vida, e que por isso, vê esta questão sobre um determinado prisma, mas outra pessoa completamente diferente poderá abordá-la sobre outro ponto de vista, aqui esta a subjetividade da sociologia.

Luísa Esteves

Aula do dia 18 de Outubro.

Nesta aula de Sociologia, os assuntos abordados, foram :
  • A  avaliação da disciplina;
  • O que iremos fazer ao longo do ano (trabalhos);
  • Programa da disciplina;
Dentro da  avaliação o professor apresentou um power-point em que apresenta os aspectos em que os alunos irão ser avaliados, que são: a avaliação do aluno, as provas de avaliação/trabalhos, a participação no blogue, o portefólio individual, ou seja, o caderno, a assiduidade e a pontualidade e entre outros..
Ao longo do ano os alunos irão fazer um trabalho na semana aberta, onde o assunto do tratado será escolhido mais para frente, os trabalhos que os alunos quiserem entregar ao professor, terão de ter aviso prévio, por exemplo, se um aluno quiser entregar um trabalho, tem que avisar o professor do trabalho que vai realizar.
O programa da disciplina de sociologia divide-se em três capitulos:
  1. O que é a Sociologia?
1- Sociologia e conhecimento da realidade social.
2- Metologia da investigação sociológica.
    2. Sociedade e indivíduo.
3- Cultura e socialização.
4- Interação social e papéis sociais.
5- Instituições sociais e processos sociais.

    3. Processos de reprodução e mudança nas sociedades actuais.
6- Globalização.
7- Família e escola.
8- Desigualdades e identidades sociais. 

     Raquel Pereira


quarta-feira, 17 de outubro de 2012

"Natural Born Killers" e o incesto

Natural Born Killers, é um filme de ação aventura realizado por Oliver Stone em 1994.
Para me situar no tempo, farei uma breve analise do filme e de seguida irei abordar um tema muito violento, o incesto.
O filme centra-se em duas personagens , Mickey e Mallory e são este que irão dar forma a toda a história.
Mallory e Mickey sofreram abusos durante toda a sua infância, o que fez com que se transforma-sem em pessoas revoltadas. Quando os dois se conheceram apaixonaram-se, não só pelo sentido de amor mas também pelo facto de ambos amarem a violência e de terem ódio pelas pessoas, consequência dos abusos que sofreram em criança.
Como sentiam o mesmo um pelo outro, eles decidiram iniciar uma vida a dois e fizeram-se ás estradas americanas, sem qualquer tipo de rumo.
Em todas as viagens, e em todos os locais que paravam, eles sentiam necessidade de matar pessoas, tornando-se assim dois psicopatas, que matavam sem qualquer motivo e piedade.Chegaram a atingir um numero bem redondo de vitimas, cerca de 50, e sempre que matavam alguém tinham o cuidado de deixar uma testemunha que possa mais tarde contar tudo o que viu, pois eles gostavam de ser falados e temidos por todos.
Eles eram procurados por todos os policiais e todos os jornalistas, eram o tema de todo o pais, mas já se sabia que era difícil conseguir apanha~los. Mas como para tudo existe uma primeira vez, Mallory e Mickey cometeram um erro que levou á sua detenção. Ambos ficaram em selas separadas, mas como já era de se esperar esta detenção não durou muito. Na prisão onde estavam  , houve uma revolta de prisioneiros, situação que Mallory e Mickey estavam á espera pois alargava a hipótese de conseguirem fugir, o que acabou por acontecer, mas claro com algumas mortes á mistura pois já era o símbolo de referência de ambos.
Livres continuaram com as suas vidas, sempre juntos pois acreditavam que era o Amor que sentiam um pelo outro que os salvaria de tudo.

Terminando assim esta sinopse do filme vou brevemente e muito por alto falar sobre o tema : Incesto.
Como pudemos observar logo no inicio do filme Mallory era violada pelo seu pai quando era criança,e isso fez com se que torna-se numa pessoa agressiva e com ódio pelo Mundo e pelas pessoas.
Através do caso particular de Mallory, podemos generalizar que os abusos e as violências sofridas enquanto criança, traumatizam uma pessoa e nos tornam na maioria das vezes indivíduos probemáticos e não nos conseguimos inserir na sociedade.
O incesto é a relação sexual entre parentes próximos e é um dos maiores tabus que existem em quase todas as culturas humanas. É considerado um dos maiores pecados quer religiosos quer sociais, mas isto é apenas uma das possíveis definições de incesto pois existem muitas mais.
Numa perspetiva psicanalista, a devastação do incesto é muito superior do que qualquer outra violência sexual não incestuoso contra a criança, uma vez que se insere nas constelações das emoções e dos conflitos familiares.
Neste tipo de casos, as crianças não se sentem seguras nem nas suas próprias casas, e é obrigada a aceitar e conviver com o incesto, como até podemos concluir com o exemplo de Mallory no filme.
Existem inúmeras consequências resultantes do abuso de uma criança, mas apenas irei mencionar 4, como por exemplo:
- pode causar comportamentos agressivos;
- isolamento social;
- uso de drogas e álcool;
- ideias suicidas e homicidas;
Todas estas consequências são referias no filme .
As crianças são das coisas mais lindas deste mundo logo á que trata-las como elas merecem, e atenção não só em criança os abusos causam problemas até mesmo em adultos pode causar!

                                                                                                              Tatiana Ribeiro