quinta-feira, 6 de junho de 2013

Novas representações sociais


A representação social trata-se de avaliações que fazemos, em plano individual ou colectivo  acerca de uma realidade da sociedade, processo ou situação. Estas representações são fruto do processo de socialização e também fundamentam os nossos comportamentos, ou seja, as representações estão na base das nossas acções  Estes conceitos dão sentido e classificam tudo o que nos rodeia.
A comparação entre o estatuto da criança ao longo das últimas décadas é um exemplo da evolução das representações sociais. Ou seja, antigamente, as crianças eram encaradas como um “mini-adulto”, mais um par de braços para trabalhar e a infância não existia. Actualmente  esta fase (infância) é considerada uma das mais importantes no desenvolvimento do individuo: a atenção dada à criança começa logo nos cuidados pré-natais e prolonga-se ao longo da infância (com creches, actividades recreativas ou didácticas, por exemplo).




Sara Cunha


Conflitos entre agentes de socialização


Na sociedade actual destacam-se três grandes agentes de socialização: a família, a escola e os meios de comunicação que podem originar conflitos entre si.
Entre a família e a escola, o conflito reside, essencialmente, nos ideais que transmitem e na valorização de determinados aspectos  Por exemplo, numa família mais tradicional, o saber prático (como a lida doméstica, culinária, entre outros) é valorizada enquanto o conhecimento da História, das Ciências, da Língua, é prioridade da escola.
Outro conflito que pode surgir é entre a família e os meios de comunicação, em especial com a televisão, computador ou telemóvel. Esta situação pode ter origem no modo de tratamento de determinados assuntos. Isto é, a vulgarização do tratamento de temas polémicos (como a homossexualidade, por exemplo) pode chocar com os interesses da família, por esta considerar esses assuntos impróprios para um determinado grupo etário (crianças) em certos horários. Em suma, existe uma maior exposição menos controlada de exposição de mensagens e estereótipos transmitidos explícita ou implicitamente.
Concluindo, existem grandes disparidades em termos de prioridades e valores defendidos pelos diversos agentes de socialização que levam à emergência de conflitos entre si.



Sara Cunha



Adoção Homossexual

A temática da adoção homossexual é, nos dias de hoje, bastante discutida e vista de lado por diversas razões. A maior parte das pessoas tem tendência a ser bastante tradicionalista pois ainda não aceita muito bem o 
casamento homossexual, que fará a adoção! No nosso país o casamento entre gays e lésbicas foi já legalizado, no entanto se alguém vê dois homens de mão dada na rua, ou duas mulheres a darem um beijo na boca no parque da cidade, é já assunto do mês lá no bairro! Na minha opinião, é muito mais fácil insultar essas pessoas (que são consideradas "diferentes" apenas porque gostam de pessoas do mesmo sexo) do que tentar compreendê-las. Infelizmente, é muito mais simples fazer juízos de valor e criticar do que tentar pôr-se do lado de lá. A meu ver, ninguém tem nada a ver com as escolhas pessoais de cada um. Se determinado homem se sente atraído por homens e só assim conseguirá alcançar a felicidade, por que não? Será que esse homem deverá desistir da sua felicidade e da sua concretização pessoal porque não é bem visto pela sociedade? E se a sua felicidade também passar pela adoção de uma criança com o seu parceiro? É evidente que um homem não pode engravidar outro homem, bem como uma mulher não pode engravidar outra mulher, e se há tantas crianças abandonadas a precisarem de um lar e de amor, por que não dar uma oportunidade a quem luta para ter um filho?
É de salientar que as crianças que estão hoje nas instituições foram abandonadas por um casal heterossexual e não por um casal homossexual. Acho de lamentar haver pessoas heterossexuais a abandonarem os seus filhos e ainda se criticar os homossexuais por quererem adotar uma criança. Não serão os gays e as lésbicas melhores pais que essas pessoas que abandonaram os seus filhos? Na minha opinião, há gays e lésbicas que por terem de lutar tanto para ter um filho, que quando o conseguem, chegam a ser os pais mais atenciosos e carinhosos do mundo.
O problema é que esta problemática nunca será bem vista. Nas pessoas heterossexuais há ainda muita confusão no que toca ao assunto, estas acham que a criança irá ser ridicularizada por ser filho/a de dois pais/duas mães. O que estas pessoas esquecem é que, essa criança só será "gozada" por crianças que tenham pais homofóbicos. Tudo parte da educação.

Marta Lopes

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Grupos Sociais

Um grupo social é um conjunto de indivíduos que estabelecem relações diretas, contínuas e duradouras entre si (família, amigos, trabalho, ...). Portanto, quando nos deparamos com um aglomerado de sujeitos que interagem entre si da mesma forma e há uma relação entre os mesmos, podemos estar na presença de um grupo social. Isto significa que estes não são apenas meros "aglomerados sociais" (como por exemplo, um conjunto de pessoas num concerto - estão todas juntas, mas não há qualquer tipo de relação entre elas). Um grupo social cria laços obrigatoriamente: estes laços são salientados pelos objetivos que os membros do grupo têm em comum. Esta é uma especificidade de um grupo social; Todos os membros têm propósitos bem definidos partilhando assim os mesmos fins, porém cada membro têm uma função diferente. Por exemplo, num clube de teatro todos têm o objetivo de se saírem bem nas suas atuações, contudo as funções diferem de pessoa para pessoa: o professor de teatro ensina e coordena, e os atores têm diferentes papéis (personagens principais, secundárias, figurantes, ...). Isto significa que o papel no grupo social vai influenciar quem lidera o grupo. Cada grupo social tem um ou mais líderes: na família quem lidera é o pai, ou a mãe: nunca o filho; num grupo de amigos, quem lidera é a pessoa que mais intervém nas saídas, quem propõe o lugar onde gostava de estar em determinada tarde, quem toma a iniciativa de marcar um café.
Esta ligação intrínseca entre todos os membros do grupo faz com que haja portanto uma consciência coletiva em que há a noção da existência do "Nós", que corresponde ao grupo, e o "Eles", todas as pessoas que não integram no grupo.
Por último, é importante referir que os grupos se dividem em dois: grupos de pertença e grupos de referência
Os grupos de pertença são aqueles em que estamos inseridos (como por exemplo a família) e os grupos de referência são aqueles que gostaríamos de fazer parte (como por exemplo um determinado grupo de amigos que conhecemos e gostaríamos de fazer parte do seu grupo).

Marta Lopes


Sociedade de Consumo



Nos dias de hoje mesmo em crise, a população portuguesa pode definir-se como consumista, isto porque, vivemos numa sociedade que pensa “ o que importa é parecer e não poder”, ou seja, só lhes importa as aparências, tendo possibilidades ou não para manter os seus vícios e extravagancias.

A grande maioria dos indivíduos compra produtos com grandes valores como: casas, telemóveis de topo assim como computadores com a última tecnologia do mercado, carros entre outros. Mas, o que acontece de seguida é que muitas das vezes o dinheiro não chega ao final do mês para bens essenciais como a comida, o dinheiro para emergências médicas…

Por outro lado, temos alguns indivíduos que fazem empréstimos para comprarem carros e para irem de férias, a população queixa-se da crise, mas na realidade a maioria vive de aparências, mas com terríveis dívidas que lhe atormentam o seu quotidiano.

Penso que a população portuguesa também tem culpa da crise que o país atravessa, apesar de apenas culparem os governantes, é evidente que não os acho de todo inocentes e grande parte da culpa talvez seja mesmo deles, mas a população portuguesa é incapaz de evoluir como povo e nação, se continuar a proceder desta forma “consumista” sem capacidades para tal.



Em síntese, é preciso novas mentalidades, precisamos que os jovens deixem de ser tão consumistas, pois são eles que garantem o futuro do país.



Tânia Pinto

terça-feira, 4 de junho de 2013

Diferenças entre Capitalismo e Socialismo (imagens e video)





Andreia Dias

"O terror de engordar"

Socialmente, a representação de o ideal de beleza é veiculada nos meios de comunicação, nomeadamente nas publicidades.
   Neste modelo de beleza, em que apenas a magreza é considerada como “belo”, contrariando a “ gordura é formusura” de outrora. Neste contexto surgiu doenças associadas à “mania” de emagrecimento, tal como o caso da anorexia nervosa. Esta doença afeta principalmente mulheres jovens, excecionalmente, alguns homens, surgindo muitas vezes na adolescência. Os doentes têm medo de engordar e praticam ima alimentação subnutrida.
   O termo anorexia é utilizado para designar a doença que abrange as pessoas que tem falta de apetite, e quando estes têm fome recusam-se a comer devido à fobia que tem de engordar.
   A pressão sociocultural e a insatisfação corporal são alguns fatores que estão na génese desta doença, outrora quase inexistente e desconhecida.



 Andreia Dias