quarta-feira, 5 de junho de 2013

Grupos Sociais

Um grupo social é um conjunto de indivíduos que estabelecem relações diretas, contínuas e duradouras entre si (família, amigos, trabalho, ...). Portanto, quando nos deparamos com um aglomerado de sujeitos que interagem entre si da mesma forma e há uma relação entre os mesmos, podemos estar na presença de um grupo social. Isto significa que estes não são apenas meros "aglomerados sociais" (como por exemplo, um conjunto de pessoas num concerto - estão todas juntas, mas não há qualquer tipo de relação entre elas). Um grupo social cria laços obrigatoriamente: estes laços são salientados pelos objetivos que os membros do grupo têm em comum. Esta é uma especificidade de um grupo social; Todos os membros têm propósitos bem definidos partilhando assim os mesmos fins, porém cada membro têm uma função diferente. Por exemplo, num clube de teatro todos têm o objetivo de se saírem bem nas suas atuações, contudo as funções diferem de pessoa para pessoa: o professor de teatro ensina e coordena, e os atores têm diferentes papéis (personagens principais, secundárias, figurantes, ...). Isto significa que o papel no grupo social vai influenciar quem lidera o grupo. Cada grupo social tem um ou mais líderes: na família quem lidera é o pai, ou a mãe: nunca o filho; num grupo de amigos, quem lidera é a pessoa que mais intervém nas saídas, quem propõe o lugar onde gostava de estar em determinada tarde, quem toma a iniciativa de marcar um café.
Esta ligação intrínseca entre todos os membros do grupo faz com que haja portanto uma consciência coletiva em que há a noção da existência do "Nós", que corresponde ao grupo, e o "Eles", todas as pessoas que não integram no grupo.
Por último, é importante referir que os grupos se dividem em dois: grupos de pertença e grupos de referência
Os grupos de pertença são aqueles em que estamos inseridos (como por exemplo a família) e os grupos de referência são aqueles que gostaríamos de fazer parte (como por exemplo um determinado grupo de amigos que conhecemos e gostaríamos de fazer parte do seu grupo).

Marta Lopes


Sociedade de Consumo



Nos dias de hoje mesmo em crise, a população portuguesa pode definir-se como consumista, isto porque, vivemos numa sociedade que pensa “ o que importa é parecer e não poder”, ou seja, só lhes importa as aparências, tendo possibilidades ou não para manter os seus vícios e extravagancias.

A grande maioria dos indivíduos compra produtos com grandes valores como: casas, telemóveis de topo assim como computadores com a última tecnologia do mercado, carros entre outros. Mas, o que acontece de seguida é que muitas das vezes o dinheiro não chega ao final do mês para bens essenciais como a comida, o dinheiro para emergências médicas…

Por outro lado, temos alguns indivíduos que fazem empréstimos para comprarem carros e para irem de férias, a população queixa-se da crise, mas na realidade a maioria vive de aparências, mas com terríveis dívidas que lhe atormentam o seu quotidiano.

Penso que a população portuguesa também tem culpa da crise que o país atravessa, apesar de apenas culparem os governantes, é evidente que não os acho de todo inocentes e grande parte da culpa talvez seja mesmo deles, mas a população portuguesa é incapaz de evoluir como povo e nação, se continuar a proceder desta forma “consumista” sem capacidades para tal.



Em síntese, é preciso novas mentalidades, precisamos que os jovens deixem de ser tão consumistas, pois são eles que garantem o futuro do país.



Tânia Pinto

terça-feira, 4 de junho de 2013

Diferenças entre Capitalismo e Socialismo (imagens e video)





Andreia Dias

"O terror de engordar"

Socialmente, a representação de o ideal de beleza é veiculada nos meios de comunicação, nomeadamente nas publicidades.
   Neste modelo de beleza, em que apenas a magreza é considerada como “belo”, contrariando a “ gordura é formusura” de outrora. Neste contexto surgiu doenças associadas à “mania” de emagrecimento, tal como o caso da anorexia nervosa. Esta doença afeta principalmente mulheres jovens, excecionalmente, alguns homens, surgindo muitas vezes na adolescência. Os doentes têm medo de engordar e praticam ima alimentação subnutrida.
   O termo anorexia é utilizado para designar a doença que abrange as pessoas que tem falta de apetite, e quando estes têm fome recusam-se a comer devido à fobia que tem de engordar.
   A pressão sociocultural e a insatisfação corporal são alguns fatores que estão na génese desta doença, outrora quase inexistente e desconhecida.



 Andreia Dias

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Ser feminista





Na actualidade, faz-se uma errada associação entre os princípios do ideal feminista e a corrente mais radical deste movimento, ocorrido nos anos 70 do século vinte. Nesta época, as feministas mais radicais encaravam o elemento masculino como repressor e uma forma de domínio sobre as mulheres e, por isso, tinham como modo de defesa distanciar-se do “inimigo”. Além de tudo isto, ficou na sociedade em geral a falsa ideia de que as feministas são mulheres que perderam deliberadamente a sua feminilidade.

Não obstante, esta ideia precisa de ser eliminada da sociedade em geral, pois a mulher que se assume como feminista não recusa o batôn, os saltos altos ou o soutien mas é uma mulher que defende a luta contra o racismo, a xenofobia, a homofobia e propõe que todos os seres humanos sejam iguais em direitos e deveres, independentemente do seu sexo, profissão, nacionalidade, crenças políticas ou religiosas, raça ou opção sexual.

A mulher feminista apela ao seu direito de usufruir do seu bem-estar da forma que entender, como ser livre que é e que deve ser julgada sem distinções. É de ressalvar, que estas defendem que a mulher tem valor por si mesma e o seu papel na sociedade não se cinge a ser boa mãe e esposa.

Para concluir, o preconceito errado em relação às feministas foi originado pela comunicação social, que reporta sobretudo os factos mais radicais deste movimento e, muitas vezes, esta falsa ideia leva muitas mulheres a não se assumirem como integrantes do movimento por não terem a verdadeira noção do que isso significa, porque na realidade muitas delas concordam com o seu ideário só que o desconhecem, e deverão procurar informar-se para, talvez um dia, se assumirem com todo o orgulho como feministas!



Luísa Esteves

A ruralidade





Portugal, como é do conhecimento geral, é um país em que grande parte da sua massa populacional se concentra sobretudo junto ao litoral e em volta dos dois grades centros urbanos (Porto e Lisboa). O resto do país é votado um pouco ao esquecimento, tanto por parte do poder político, que está centralizado na capital, como por parte das empresas que investem muito pouco nesses locais e, inclusivamente, pela sociedade em geral que se vê obrigada a procurar melhores condições de vida no litoral.

A pouca população que cresce nestes sítios está isolada e envelhecida, e muitas das típicas aldeias portuguesas encontram-se abandonadas porque as pessoas que lá viveram já morreram, ou então, a população que resta é tão pouca que ninguém dirá que aquela aldeia é habitada.

É, por isso, de suma importância não nos esquecermos que as nossas aldeias estão repletas de algumas das maiores potencialidades do nosso país, como são: a sua gastronomia, os seus produtos típicos e de excelente qualidade, o seu artesanato, a pronúncia cheia de particularidades e que demarca na perfeição a região de Portugal onde estamos e a sua gente.

Do ponto de vista sociológico, é fácil percebermos que o isolamento a que as pessoas das aldeias estão sujeitas, molda a sua personalidade, tornando-as mais reservadas e fechadas. Contudo, há características que as demarcam em relação a uma pessoa que vive em grandes centros urbanos, como a simpatia, a entreajuda, a forma como usufruem do seu tempo e como o vêm, tendo um ritmo de vida mais lento e relaxado.

Em suma, considero que as nossas aldeias deveriam ser mais valorizadas e aproveitas, porque é triste que deixemos o nosso património perder-se.


Luísa Esteves   

A mutação da família






Antes da Revolução Industrial dos finais do século dezoito, a família tinha uma organização bastante diferente da contemporânea, em termos de estrutura, função ou hierarquia.

Antigamente, os casais tinham como princípio ter muitos filhos, pois era um factor de prestígio e consequentemente de orgulho. No lar conviviam diversas gerações, os pais, os filhos casados e os cônjuges, os netos e os filhos solteiros. Todos estes elementos trabalhavam para um objectivo comum, que era cuidar e aumentar o seu património e protegerem-se em caso de necessidade como: doença, morte ou velhice. Os momentos especiais de festa eram profundamente religiosos, e dessa forma, se perpetuavam os rituais através das novas gerações. Neste modelo de família as fronteiras estavam bem definidas: as mulheres estavam subordinadas primeiro ao pai, depois ao marido e, no caso deste falecer, ao filho mais velho e quanto aos restantes membros deveriam obedecer ao patriarca.

Já depois da Revolução Industrial, a forma como as famílias se organizavam alterou-se por completo. As pessoas migraram do campo para a cidade à procura de melhores condições de vida e de emprego nas fábricas e, assim, começaram a viver longe do local onde estavam os seus parentes. Cada indivíduo passou a escolher o seu próprio parceiro e o controlo dos mais velhos sobre as gerações mais novas diminuiu bastante. Além disso, nas cidades a limitação do espaço não proporcionava a habitação conjunta de todos e colocou limites ao número de filhos que cada casal podia ter. A esta nova organização deu-se o nome de família conjugal ou nuclear, onde o homem sai para trabalhar e a mulher cuida dos filhos.

Actualmente, as famílias sofreram outras modificações, pois a mulher trabalha, as tarefas são muito mais distribuídas, não há um elemento de submissão entre o casal, e em termos de estrutura surgiram as famílias monoparentais em que existe apenas um adulto e os seus filhos. Esta situação pode ser gerada por divórcio, viuvez, geração por parte de uma mulher solteira ou dificuldades financeiras.

Futuramente a família poderá alterar-se novamente consoante a evolução da sociedade já que é um dos seus elementos constitutivos.

Luísa Esteves