“Não é a consciência do homem que lhe determina o ser, mas, ao contrário, o seu ser social é que lhe determina a consciência”. Karl Marx
Todos são capazes de concordar que as características
sociais do homem se obtém pelas relações que o mesmo mantém com a natureza da
sociedade onde desenvolve as suas actividades Quer isto dizer que nenhum ser
humano nasce pronto, mas é produto do meio em que vive.
É verdade que nascendo num meio livre, o indivíduo têm a capacidade
de escolher o seu caminho e as suas ideias, mas a realidade é que essas
escolhas não são tão livres como se fazem entender. O homem pode criar a sua “história”,
só não o pode fazer nas condições por ele escolhidas, uma vez que essas
condições estão previamente impostas pela sua sociedade.
Na possibilidade de se afirmar que quem manda no ser humano é a
sua consciência, a resposta é que a consciência é na realidade um atributo do
pensamento humano. Não
é de facto um espaço de conhecimento verdadeiro, mas sim um espaço onde são
depositados os valores incutidos pela sociedade.
Assim, dizer que o homem é um produto da sociedade, é também
dizer que o homem é fruto da educação. Analisando a expressão, é legitimo
afirmar que educação e sociedade se relacionam e se influenciam mutuamente. Ou seja,
os hábitos da sociedade provém da educação bem como a educação provém dos
hábitos da sociedade.
Em suma, a sociedade e as suas múltiplas relações são as responsáveis pela formação do indivíduo e pelo seu papel no mundo, bem como todas as consequências que dele possam advir.
Inês costa
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