quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Marionete da Sociedade


“Não é a consciência do homem que lhe determina o ser, mas, ao contrário, o seu ser social é que lhe determina a consciência”. Karl Marx

 Todos são capazes de concordar que as características sociais do homem se obtém pelas relações que o mesmo mantém com a natureza da sociedade onde desenvolve as suas actividades  Quer isto dizer que nenhum ser humano nasce pronto, mas é produto do meio em que vive.

É verdade que nascendo num meio livre, o indivíduo têm a capacidade de escolher o seu caminho e as suas ideias, mas a realidade é que essas escolhas não são tão livres como se fazem entender. O homem pode criar a sua “história”, só não o pode fazer nas condições por ele escolhidas, uma vez que essas condições estão previamente impostas pela sua sociedade.

Na possibilidade de se afirmar que quem manda no ser humano é a sua consciência, a resposta é que a consciência é na realidade um atributo do pensamento humano. Não é de facto um espaço de conhecimento verdadeiro, mas sim um espaço onde são depositados os valores incutidos pela sociedade.  

Assim, dizer que o homem é um produto da sociedade, é também dizer que o homem é fruto da educação. Analisando a expressão, é legitimo afirmar que educação e sociedade se relacionam e se influenciam mutuamente. Ou seja, os hábitos da sociedade provém da educação bem como a educação provém dos hábitos da sociedade.

Em suma, a sociedade e as suas múltiplas relações são as responsáveis pela formação do indivíduo e pelo seu papel no mundo, bem como todas as consequências que dele possam advir.

                                                                   Inês costa

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