quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

A evolução do conceito de cultuta





O conceito “cultura” não teve o mesmo significado ao longo dos tempos.
No século XI, a palavra “cultura” referia-se à terra que tinha como função de produzir vegetais, isto é, o 
conceito era sinónimo de agricultura.
Na Era Renascentista, em meados do século XVI, os humanistas começam a designar, de forma figurativa, cultura de espírito.  
A partir do século XVIII a cultura passa a ser um símbolo da filosofia das luzes (em ciências, artes e letras) e, segundo Hobbes, “cultura” refere-se à educação de espirito na infância, onde o homem aprende a cultivar o gosto, opinião, requinte, e boas maneiras.
No século XIX, “civilização” e cultura” passam a ser sinónimos. Contudo, segundo E. F. Tylor (1871) a cultura via-se através do desenvolvimento mental e organizacional das sociedades, incluindo aqui os conhecimentos de todas as áreas (crenças religiosas, arte, moral, costumes, e as outras capacidades e hábitos adquiridos pelo homem na sociedade). Mais tarde, na antropologia americana, insiste no desenvolvimento material e técnico e na transmissão do património cultural.
Podemos então dizer que para os “culturalistas “, em relação ao modo de vida de um povo, é uma aquisição humana, estável mas sujeita a mudanças continuas que podem determinar o curso da vida do homem sem impor ao seu pensamento consciente.

Nota: Este artigo foi feito na base do texto 1, “A evolução do conceito de cultura” do manual, página 60. 




Andreia Dias e Cláudia Gomes

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