A inquirição é uma das técnicas de investigação.
O seu objetivo é interrogar populações com o fim
de descobrir regularidades, como o comportamento, atitudes e opiniões.
Num inquérito podem estar vários tipos de
questões: as fechadas, que não deixa espaço para outro tipo de resposta além
das opções que são dadas (como o sexo: feminino ou masculino); as abertas, isto
é, podemos responder o que quisermos e as semiabertas ou semifechadas (como por
exemplo: qual o tempo escolar que mais aprecia: aulas/furos/intervalos?).
As questões fechadas apenas são utilizadas quando
conhecemos o campo de estudo.
Para a construção correta de um inquérito temos:
Ø
No inicio deve ter um pequeno texto explicativo
sobre os objetivos de forma clara e sucinta;
Ø
Caracterização sociográfica como sexo, idade,
nível de instrução, etc;
Ø
Deve-se evitar a negativa;
Ø
Numa questão não podemos mudar de escala (por
exemplo: com que frequência lê livros sem ser de estudo?
Mensalmente/semanalmente/frequentemente/ poucas vezes)
Ø
Evitar o uso da proliferação da escala em que é
possível o posicionamento intermédio (por exemplo: Numa escala de 1 a 10, sendo
o 1 mais à direita e o 10 mais à esquerda, como se define ideologicamente?)
Ø
Para evitar que os inquiridos não se habituem a
responder no mesmo sentido, devemos usar escalas diferentes;
Ø
A linguagem deve ser adequada ao destinatário.
Também podemos utilizar a entrevista que segue um
guião. Dentro destas entrevistas, temos as entrevistas diretivas (que seguem o
guião rigorosamente); as semidiretivas ou em profundidade (traduzem o
compromisso da necessidade de abordar o entrevistador sobre determinados temas)
e as não diretivas ou livres (utilizadas quando não há propriamente um guião,
mas sim temas que conduzem a entrevista).
Por fim, também existem histórias de vida, que
procuram cruzar dados biográficos e ciclos de vida.
Jéssica Sousa
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