sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Sociologia e o amor






“O coração tem razões que a razão desconhece”, provérbio popular conhecido. Se tivermos em conta o provérbio, a sociologia não se podia envolver no amor, contudo, podemos considerar as relações afetivas como uma dimensão das relações sociais e assim tornar o amor um objeto para análise sociológica.
O amor, em relação ao estudo sociológico, (a-histórico e destacando as suas condições socias de produção) existe ao nível das representações coletivas. Em dimensões particulares nas relações sociais, o amor vai evoluindo consoante as transformações e variando de numerosos fatores, nomeadamente a presença social. Isto é, podemos dizer que o sentimento que nos referimos não é vivido de forma uniforme por todos, não tem o mesmo valor em todas as sociedades, não se explica pelo mesmo discurso por toda a gente, não se perfila num mesmo futuro, os comportamentos e atitudes, perante o amor, não podem ser pré-determinados: vai-se recompondo consoante as experiências vividas.
O amor por um lado pode ter um carácter mágico, isto é, a “apaixonar-se”, por outro lado, pode ser testemunhado o seu carácter social, por outras palavras, proximidade social e cultural por parceiros.



Nota: este artigo teve a influência de “Segundos os amores. Amar a razão?” de  Didier Le Gall .




Andreia Dias e Cláudia Gomes 

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