Em sociologia, usamos várias técnicas
de investigação que se podem agrupar em 4 formas: técnicas documentais;
técnicas de inquirição; técnica através da observação e a amostragem. Mas,
apenas vou aprofundar sobre a análise documental, a observação e a amostragem.
Na análise documental podemos distinguir dois tipos de fonte, a primária
(que é produzida pelo próprio investigador) e a secundária (que já existe e foi
concebida por outras razões que não as da pesquisa). Em relação ao conteúdo, o
investigador, para o ajudar a analisar o documento, contrói categorias, com o
objectivo de facilitar e retirar o máximo de informação do documento.
Quanto á observação temos a observação participante, a directa e ainda,
na sociologia, a observação visual, que defende a máxima de que uma imagem vale
mais que mil palavras. No primeiro caso, o investigador entra em determinado
terreno durante algum tempo até ganhar familiaridade com os observados e
interagindo com eles. A observação participante pode também designar-se por
pesquisa etnográfica ou método etnográfico. Na observação directa não é preciso
“entrar” no campo. Carateriza-se pelo facto de o investigador registar na
grelha de observação pré-existente, tudo o que vê e ouve (como um espião).
Quanto á sociologia visual, esta distingue-se pela utilização, para fins de
pesquisa, da fotografia e da filmagem.
Na amostragem, retiramos de um inquérito uma amostra representativa e
através dela podemos obter uma amostra probalística (ou alteratória) ou então,
uma amostra não probabilística. No primeiro caso, cada elemento da população
tem probabilidade de ser representado. No segundo caso, existem outras formas
de analisar, amostragem aleatória simples (num total retira-se aleatoriamente
uma percentagem desejada); a amostragem por quotas (que segue determinadas
características predefinidas); a amostragem por bola de neve (parte-se de uma
amostra com poucas pessoas e vai-se acrescentando, até a amostra ficar
completa); e a amostragem intencional (a amostra é selecionada de acordo com
critérios teóricos).
Diana Teixeira
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