No passado a mulher vivia para
servir o homem e para ser bonita. No entanto, as mentalidades mudaram mas as
preocupações com a imagem continuam presentes nas mentes femininas
submetendo-se por vezes a processos dolorosos ou perigosos (cirurgias
estéticas, por exemplo) e a novas ideias sem as apreciarem como acontece muitas
vezes (modas). Estas tão apreciadas inovações levam frequentemente a
cometerem-se atos impensáveis como por exemplo acontece frequentemente quando
recorrem a “dietas loucas” ou ao descuido de outros assuntos de maior importância
que se atravessam na sociedade como a pobreza ou as discrepâncias entre modos
de vida ocidentais e orientais ou até mesmo dentro da própria sociedade em que
se inserem.
A
mudança de mentalidade averiguada não ocorreu apenas em relação à função da
mulher mas também nas mentes masculinas visto que se verifica, nos indivíduos
deste sexo, uma preocupação crescente com a imagem que transmitem: produtos específicos
de higiene pessoal e de apoio à imagem pessoal (maquilhagem, cremes...) deixaram
de ser orientados unicamente para os cuidados femininos, as novidades das grandes
marcas são seguidas fielmente por ambos os sexos e os centros de estética
deixaram de ser frequentados exclusivamente pelas mulheres (cabeleireiros,
centros de esteticismo, clínicas dedicadas à área, etc.).
Concluindo,
a sociedade da aldeia global em que vivemos evoluiu para a ideia de que a moda e os cuidados estéticos são transversais a praticamente todos os indivíduos de
ambos os sexos. Por vezes, estes estão tão presos à moda e ao que os outros
possam pensar de si que se deixam levar pelas novidades provocando um
desfortalecimento da sua personalidade e carácter com as constantes mudanças de
estilo época após época, utilizando-as à risca enquanto o que deveriam fazer
era interpreta-las, procurar nelas uma parte de si.
Sara Cunha
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