sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Tudo para ser “bonito”



No passado a mulher vivia para servir o homem e para ser bonita. No entanto, as mentalidades mudaram mas as preocupações com a imagem continuam presentes nas mentes femininas submetendo-se por vezes a processos dolorosos ou perigosos (cirurgias estéticas, por exemplo) e a novas ideias sem as apreciarem como acontece muitas vezes (modas). Estas tão apreciadas inovações levam frequentemente a cometerem-se atos impensáveis como por exemplo acontece frequentemente quando recorrem a “dietas loucas” ou ao descuido de outros assuntos de maior importância que se atravessam na sociedade como a pobreza ou as discrepâncias entre modos de vida ocidentais e orientais ou até mesmo dentro da própria sociedade em que se inserem.
A mudança de mentalidade averiguada não ocorreu apenas em relação à função da mulher mas também nas mentes masculinas visto que se verifica, nos indivíduos deste sexo, uma preocupação crescente com a imagem que transmitem: produtos específicos de higiene pessoal e de apoio à imagem pessoal (maquilhagem, cremes...) deixaram de ser orientados unicamente para os cuidados femininos, as novidades das grandes marcas são seguidas fielmente por ambos os sexos e os centros de estética deixaram de ser frequentados exclusivamente pelas mulheres (cabeleireiros, centros de esteticismo, clínicas dedicadas à área, etc.).
Concluindo, a sociedade da aldeia global em que vivemos evoluiu para a ideia de que a moda e os cuidados estéticos são transversais a praticamente todos os indivíduos de ambos os sexos. Por vezes, estes estão tão presos à moda e ao que os outros possam pensar de si que se deixam levar pelas novidades provocando um desfortalecimento da sua personalidade e carácter com as constantes mudanças de estilo época após época, utilizando-as à risca enquanto o que deveriam fazer era interpreta-las, procurar nelas uma parte de si.

Sara Cunha

Sem comentários:

Enviar um comentário