terça-feira, 12 de março de 2013

Multiculturalismo

 


 
          Desde sempre, o Homem pelos mais variados motivos, como sendo: a guerra, as migrações, a globalização e as catástrofes naturais, tende a instalar-se em países e continentes diversos. Hoje, a maior parte das sociedades industrializadas são culturalmente ricas porque nas suas ruas se encontram culturas, etnias, línguas, religiões, costumes e tradições dos “quatro cantos do mundo”, a este fenómeno dá-se o nome de multiculturalismo.
Não obstante, esta diversidade cultural não gera apenas reacções positivas mas também muitas bastante negativas e marginalizadoras. Nos últimos anos, tem-se registado um aumento de manifestações de racismo, caracterizado pela rejeição de indivíduos pela sua raça ou etnia, e de xenofobia, ou seja, rejeição de pessoas de nacionalidades diferentes. Outro fenómeno bastante comum é o etnocentrismo, em que se julgam as outras culturas tendo como ponto de referência a nossa própria cultura, e assim, partimos do princípio de que os nossos valores, hábitos e comportamentos é que são correctos e aceitáveis. Esta atitude, leva-nos a julgar as restantes pessoas como inferiores e a encará-las com desconfiança e preconceito.
Contudo, muitas vezes conhecemos culturas que desrespeitam variadíssimos direitos humanos e liberdades fundamentais e, nesse caso, será normal referirmo-nos a elas com algum desdém e inconformismo. Aliás, pessoalmente julgo que a sociedade deve tentar alterar esses costumes, porque ao fazê-lo não desrespeita essa cultura já que essa atitude pode salvar vidas.
Em conclusão, era desejável ver a sociedade a encarar o multiculturalismo como um fenómeno positivo e que nos enriquece mas, todos sabemos, que há um longo caminho a percorrer para que esse desejo se concretize e é necessário não esquecer que as mentalidades só mudam a partir de cada um de nós.


Luísa Esteves

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