Desde tempos
longínquos que o homem grava símbolos da sua cultura na pele, contudo esta
simbologia varia de região para região conforme a sua cultura.
As tatuagens bem como os piercings são símbolos ou
marcas que sempre foram utilizadas por diversas culturais, ocidentais e
orientais, como um meio de expressão, uma maneira de marcar no corpo as suas
origens, crenças e tradições.
Dou o
exemplo de algumas comunidades primitivas como por exemplo a Indonésia,
Polinésia e Nova Zelândia onde estes se tatuam para marcar os factos da vida
biológica: nascimento, puberdade, reprodução e morte. E também para relatar os
factos da vida social: como por exemplo o casamento e ascensão profissional,
pois quanto mais tatuado fosse o indígena mais elevado era o seu estatuto
social .
Já no Japão
feudal, acontecia exactamente o contrário. As tatuagens eram usadas como forma
de punição, tornando-se sinónimo de criminalidade.
Contudo, ainda
hoje nas sociedades Orientais estes símbolos são vistos como uma atitude de
marginalização e preconceito perante a sociedade.
Hoje em dia,
as tatuagens e piercings são frequentemente usados como um acessório de moda
pois a atracção pelo “diferente” acontece cada vez mais principalmente nos mais
jovens.
Porém, temos
assistido que vários estilistas, por exemplo, têm se servido destes elementos
como elementos de moda influenciando a sociedade e desta forma aumentar a
aceitação desta prática.
Ana Cláudia Ribeiro
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